
Niejila Brito, 23 anos, reside no subúrbio ferroviário de Salvador, no bairro Alto do Cabrito, autodidata em artes plásticas, começou a desenvolver trabalhos artesanais no ano de 2001, sob influência dos legados deixados pelo movimento hippie. Confeccionando adereços com aço, cobre, opaca, sementes, quartzos, junto a outros elementos naturais. Além dos adereços, haviam outros experimentos artísticos que realizava, um trabalho essencialmente orgânico. A partir do interesse por culturas tribais, em especial as culturas africana e indiana, buscou através de pesquisas, manifestações artísticas características entre as culturas de seu interesse. O trabalho específico com Mandalas começou em 2005, é uma fusão de tudo que a influenciou, o misticismo tribal, o orgânico trazido pelos elementos da natureza, o disco de vinil como um resgate histórico e alusão aos mantras (música), a simbologia das culturas tribais agregada de significados e a união de tudo representada pelo “círculo”, concentrando todos os elementos e significados em um único espaço. Optou por reciclar elementos e mesclar técnicas inusitadas. Ao longo desse período de criação, as Mandalas sofreram várias mudanças na composição, nas técnicas utilizadas, no tamanho, aprimoramentos necessários para chegar ao resultado atual. Com este trabalho fez algumas exposições através do Instituto Mauá em feiras artesanais periódicas e em espaços alternativos de Salvador.